Ao assistir ao seriado PÉ NA COVA da semana passada, me veio uma inquietação de tentar decifrar esse seriado escrito pelo talentoso Miguel Falabella, que estreou em Janeiro deste ano, e que já possui a sua segunda temporada garantida, com estreia prevista para Outubro. Primeiramente fica claro que não é bem um programa de humor. O texto em si é muito ácido, cruel e mórbido. A interpretação dos atores é algo que beira o ridículo, o caricato. Não se consegue rir do óbvio, não se consegue gostar dos personagens e as tiradas e os improvisos sempre caem numa mesmice chata e enfadonha. Cheguei a ter uma leve impressão que o ofício de ator e atriz estava ali colocado de uma forma quase didática. Eu fiquei pedindo o final do episódio a todo momento, não consegui esboçar nenhum tipo de reação. Cheguei a pensar: como conseguirão emplacar uma segunda temporada? Talvez o autor consiga repensar alguma coisa que torne o seriado um pouco mais atraente e mais agradável de se ver. Caso contrário, o tema morte que circunda o seriado, seja o pano de fundo para colocar um ponto final nesse absurdo chamado PÈ NA COVA. E se todos morressem no final? Fica a dica ai para produtores, direção e autor.

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